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Na Sessão de Abertura esteve presente como orador de destaque o Eng.º Ponce de Leão, Presidente do INCI – Instituto da Construção e do Imobiliário, em representação do Dr. Paulo Campos – Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, estando também presente o Vice-Presidente da APEMETA, Eng.º Joaquim Borralho.
A Sessão da manhã, moderada pelo Dr. Rui Pedroto – Director de Sustentabilidade e Comunicação da Mota – Engil SGPS, deu início com a apresentação do Eng.º Ponce de Leão, Presidente do INCI – Instituto da Construção e do Imobiliário. Abordou o tema dos desafios da construção e reabilitação urbana que referiu como devemos enfrentar os desafios do futuro a nível social, económico e Ambiental.
A Eng.º João Appleton da Empresa A2P, deu a conhecer a importância da reabilitação na construção sustentável, informando que a sustentabilidade na reabilitação é um tema difícil de tratar, havendo a ideia de que a reabilitação não é sustentável. Salientou ainda que reabilitar significa consumir menores quantidades de energia na produção e aplicação de produtos de construção, reduzir as emissões de CO2 e limitar as quantidades de produtos de demolição a remover e destruir.
Seguidamente, o Eng.º António José Roque, Investigador Principal do Departamento de Geotecnia do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, informou acerca da incorporação de materiais recicláveis em obras geotécnicas. Foi abordado os requisitos no processo de valorização de resíduos, bem como os resíduos valorizáveis em obra geotécnicas e as respectivas taxas.
A nova estratégia para a SST – Saúde e Segurança no Trabalho – 2007-2013 foi o tema apresentado pela Manuela Calado – Coordenadora do Ponto Focal Nacional (PFC) da Agência Europeia para a SST, que salientou que a presente estratégia tem como objectivos operativos dois eixos principais, o desenvolvimento de políticas públicas e o desenvolvimento de prevenção de riscos profissionais.
O Dr. Paulo Santos, Director de Auditoria de Edifícios da ADENE – Agência para a Energia, informou acerca do sistema nacional de certificação energética e ambiental dos edifícios, referindo que no distrito de Lisboa já se encontram certificados cerca de 2000 edifícios.
A Sessão da Manhã moderada pelo Dr. Rui Pedroto – Director de Sustentabilidade e Comunicação da Mota – Engil SGPS encerrou com um período de debate, tendo este painel prosseguido na Sessão da Tarde.
A Sessão da Tarde, moderada pelo Dr. José Costa Tavares, Director dos Serviços Técnicos e de Relações de Trabalho da AECOPS – Associação das Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços, iniciou com o tema da eficiência energética na reabilitação de edifícios, sendo esta apresentação efectuada pelo Eng.º João Alcântara da Edifer Reabilitação. Referiu que a eficiência energética é um desafio importante e a vencer, devendo estar presente em toda a cadeia de valor na reabilitação de edifícios.
A declaração ambiental dos produtos e a construção sustentável, foi dada a conhecer pelo Eng.º Armando Pinto do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que informou que a nível mundial os edifícios são responsáveis por 25% das emissões de CO2.
O Sócio – Gerente da Ceifa Ambiente, Lda., João Caixinhas, deu a conhecer o novo enquadramento legal para a demolição selectiva em Portugal, salientando que o presente enquadramento tem como objectivo minimizar o impacto negativo na produção e gestão de resíduos e dar uma clara prioridade à prevenção e clarificação das definições usadas.
O Dr. António Manzoni, Director do Departamento de Economia da ANEOP – Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas, deu a conhecer as novas soluções para o sector da construção. Informou que a construção foi o sector que mais perdeu nos últimos anos e que as novas soluções assentam na flexibilidade.
O edifício sustentável – o caso da MSF – SPGS foi o tema apresentado pela Arqt.ª Patrícia Arruda, que mostrou as diferentes formas de utilizar as energias renováveis, reduzindo assim os consumos energéticos nos edificíos.
É importante também a humanização dos espaços de trabalho e áreas de descanso, com a introdução de elementos vegetais naturais.
A Eng.ª Isabel Santos, Administradora da Ecochoice, fez a comparação dos vários sistemas de construção sustentável. Realçou que a energia é a área de maior peso em todas as metodologias, sendo o cumprimento da certificação energética obrigatório.
A reabilitação urbana e eficiência energética fechou a sessão de trabalhos da parte da tarde, tendo este tema sido exposto pelo Dr. Paulo Sousa da CGD – Caixa Geral de Depósitos. Informou que apesar do elevado ritmo de construção nova verificado nos últimos anos, o parque edificado português ainda é genericamente um parque envelhecido. Salientou também que o fundo de capital de risco de energias renováveis foi o primeiro fundo criado em Portugal contando com um capital de 50M€.
A Sessão de Encerramento foi efectuada pelo Eng.º Joaquim Borralho, Vice-Presidente da APEMETA, que destacou a qualidade técnica das apresentações e agradeceu aos oradores e participantes.