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No dia 04 de Junho de 2009, decorreu na Exponor – Feira Internacional do Porto, no âmbito da Feira Ambinergia, o Seminário sobre Eficiência Energética e Energias Alternativas – Estratégias e Tecnologias, uma iniciativa da APEMETA, Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais. O principal objectivo deste evento foi o de dar a conhecer as estratégias e as tecnologias para o uso de energias alternativas, bem como a utilização racional da energia.

Na Sessão de Abertura esteve presente como orador de destaque o Professor Doutor Humberto Rosa, Secretário de Estado do Ambiente, estando também presente o Vice-Presidente da APEMETA, Eng.º Fernando Ferreira.

O Eng.º Fernando Ferreira começou por agradecer a presença do Professor Doutor Humberto Rosa, agradecendo também aos patrocinadores e á AEP a parceria estabelecida com a APEMETA. Salientou que no sector energético, Portugal está na frente das energias renováveis.

O Secretário de Estado do Ambiente, Professor Doutor Humberto Rosa começou por fazer referência ao Dia Mundial do Ambiente, realçando a importância do binómio Energia-Ambiente.
Referiu que os combustíveis fósseis causam um grande impacto no ambiente, e salientou que a crise económica quando tiver ultrapassada teremos ainda a crise climática.
Por fim informou que é necessário procurar a racionalização do consumo e diminuirmos a pegada ecológica.

A Sessão da manhã, moderada pelo Eng.º António Eira Leitão, Presidente do Conselho de Gerência da Hidroerg, deu início com a apresentação do Eng.º João Bernardo, Director de Serviços da Direcção de Serviços de Renováveis, Eficiência e Inovação.

O Eng.º António Eira Leitão, referiu que a articulação entre a energia e o ambiente é fundamental, informando que em Portugal só utilizamos metade das potencialidades energéticas, estando grande parte das energias renováveis por explorar no norte de Portugal.

O Eng.º João Bernardo, deu a conhecer o balanço da produção energética através das energias renováveis, referindo as obrigações em matéria de energias renováveis, as metas nacionais, o balanço da produção renovável, bem como as estratégias para atingirem as metas.

Seguidamente, o Professor António Joyce, Vice-Presidente da SPES – Sociedade Portuguesa de Energia Solar, informou acerca dos desafios actuais e futuros da energia solar. Referiu que Portugal tem os melhores níveis de radiação solar da Europa e que um dos desafios para o futuro é o uso de fotossíntese artificial.

O sistema nacional de certificação energética dos edifícios foi o tema apresentado pelo Dr. Paulo Santos, Director de Auditoria de Edifícios da ADENE, que informou acerca do sistema de certificação energética.
Salientou que desde Janeiro até à data já existe um grande número de certificados energéticos, existindo também cerca de 1100 peritos qualificados. Portugal está assim no top 5 da certificação energética.

O Professor Eduardo Oliveira Fernandes da AdE Porto – Agência de Energia do Porto, informou acerca do desempenho energético – ambiental e o uso de energias renováveis nas cidades – o caso do município do Porto, referindo que a energia é o único factor global de pressão no ambiente. Como conclusão impõe-se mais eficiência energética, mais gás natural em vez de electricidade para fins de calor e mais renováveis em simbiose com o urbanismo.

Seguiu-se o Eng.º Rui Maroto, Técnico Coordenador do Gabinete de Gestão de Energia das Águas do Algarve, que deu a conhecer as energias renováveis na empresa Águas do Algarve. Salientou que a micro – hídrica tem por objectivo a produção de energia a partir do aproveitamento de energia cinética e potencial disponível na conduta de entrada de água bruta da ETA.

A Sessão da Manhã moderada pelo Eng.º António Eira Leitão, Presidente do Conselho de Gerência da Hidroerg encerrou com um período de debate, tendo este painel prosseguido na Sessão da Tarde.

A Sessão da Tarde, moderada pelo Dr. António Pereira, Sócio e Director Geral da Ecoinside, iniciou com o tema da microeólica para uso industrial e doméstico sendo esta apresentação efectuada pela Dr.ª Teresa Simões Esteves, do INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação. Referiu que a grande vantagem é o facto de a maior parte da energia produzida por esta tecologia ser consumida localmente, pelo que vai diminuir o fluxo de energia na transmissão e perdas, e também os custos operacionais do sistema.

Os incentivos da banca para apoios de projectos na área das energias renováveis, foi dada a conhecer pela Dr.ª Sofia Geraldes, Coordenadora Técnica e Directora de Marketing da CGD, Caixa Geral de Depósitos que deu a conhecer as soluções caixa QREN empresas, as principais vantagens das linhas PME Investe, bem como o crédito de energias renováveis – solar térmico 2009.

O Gerente da Instalcontrol, Eng.º Luís Cristovão, deu a conhecer a produção de energia hidroeléctrica a partir de condutas de água. Referiu os locais de aplicação, fazendo por sua vez a comparação com a solar e a rede eléctrica. Para finalizar concluiu que o equipamento para a produção de energia hidroeléctrica é de fácil montagem, e os custos de instalação são reduzidos.

O Dr. Orlando Sampaio, Director da SAPA Portugal Área Solar, informou acerca da integração de tecnologia fotovoltaica à medida em edifícios. Fez a comparação entre o solar fotovoltaico vs solar térmico, indicando também os factores que influenciam o desempenho da fotovoltaica. Por fim deu a conhecer as várias aplicações de painéis fotovoltaicos em edifícios.

As aplicações práticas de tecnologia de pilhas de combustível fechou a sessão de trabalhos da parte da tarde, tendo este tema sido exposto pela Prof. Cármen Rangel, Investigador Coordenador e Director do Departamento de Materiais do INETI e Vice-Presidente da AP2H2 – Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio.

A Sessão de Encerramento foi efectuada pelo Eng.º Fernando Ferreira, Vice-Presidente da APEMETA, que destacou a qualidade técnica das apresentações e agradeceu aos oradores e participantes.