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Neste evento esteve presente o Dr. Miguel Barreto, Director Geral da Direcção Geral da Geologia e Energia (DGGE); o Engº António Sá da Costa, da Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia Eléctrica de Fontes Renováveis (APREN); o Prof. Álvaro Martins, do Centro de Estudos em Economia da Energia, dos Transportes e do Ambiente (CEEETA); o Engº Neves de Carvalho, da EDP; o Prof. Dr. Miguel Cruz, do Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME) e o Engº Vitor Baptista, da Rede Eléctrica Nacional (REN). Constituíram igualmente o painel de oradores, representantes de empresas ambientais e de agências municipais de energia, as quais estão presentemente a desenvolver projectos na área das energias renováveis.
A política energética nacional e a reestruturação do sector foi o primeiro tema em debate, apresentado pelo Director Geral da DGGE. Assegurar a segurança do abastecimento nacional, fomentar o desenvolvimento sustentável e promover a competitividade nacional são os eixos estratégicos da política energética. Foi referido que está a ser feito um esforço gradual a nível nacional para diminuição das emissões gasosas poluentes, visto já ter sido ultrapassada a meta de redução de 27% do nível de emissões, meta esta estabelecida para Portugal no Protocolo de Quioto. A incorporação do gás natural, das energias renováveis e de tecnologias mais eficientes, constituem medidas de eficiência a incorporar numa política energética reestruturada.
Seguidamente, foram debatidos temas como, o Plano Nacional para as Alterações Climáticas e o Programa Nacional de Alocação de Licenças de Emissão, constituindo esta a política de futuro a adoptar para o cumprimento e controlo das emissões de CO2. Foram também apresentadas a estratégia do grupo EDP para o mercado do carbono, bem como a estratégia energético-ambiental para a cidade de Lisboa. Os incentivos ao investimento na área da energia foi o tema que fechou os trabalhos na sessão da manhã.
A sessão da tarde foi preenchida com a apresentação de casos práticos em Portugal de implementação de novos projectos energéticos. Assim, foi dado destaque à temática da utilização racional de energia em autarquias, nomeadamente na cidade de Almada. O mega-parque eólico no Alto Minho, a central fotovoltaica em Moura e o aproveitamento da energia dos oceanos, desenvolvido pela Agência Regional de Energia e Ambiente da Ria são algumas das infraestruturas de fontes renováveis de energia que estão em fase de implementação a nível nacional. Os desafios do mercado do hidrogénio é outra das alternativas em estudo em Portugal.
No final dos trabalhos, foi realizada uma visita técnica à Central de Trigeração, localizada no Parque Expo. Esta central fornece energia térmica a toda a rede urbana da zona Expo, sob a forma de frio e calor, permitindo satisfazer as necessidades de climatização (arrefecimento e aquecimento) e de aquecimento de águas sanitárias. Para o efeito, é necessário que o edifício disponha dos equipamentos e sistemas terminais para transformação da energia térmica, recebida na subestação sob a forma de água gelada e/ou água quente.