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Decorreu no dia 15 de Março de 2005, no auditório da Culturgest em Lisboa, o Seminário organizado pela APEMETA,, sobre ““O Sector Industrial. Vectores Estratégicos para a Sustentabilidade”.

Participou a Direcção Geral da Empresa, o Instituto do Ambiente, o CEEETA, Centro de Estudos em Economia da Energia dos Transportes e do Ambiente, a Agência Europeia do Ambiente, o CTCV, Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, a ANTRAM, Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias, e empresas do sector privado.

O contributo da actuação pública na sustentabilidade da Indústria, envolveu temas relacionados com os desafios da envolvente à actividade industrial, os regimes obrigatórios (licenciamento industrial, avaliação de impacte ambiental,…) e os instrumentos voluntários (ISO 9000, 14001, EMAS, OHSAS 18001) de suporte à sustentabilidade).

O Apoio Financeiro às Empresas (PRIME, SIME e a Mais Valia ambiental); as parcerias e iniciativas públicas e os contratos negociados a nível sectorial, foram as medidas financeiras apresentadas, como instrumentos de suporte à sustentabilidade.
A este propósito foram destacados, 131 “projectos SIME homologados com Mais Valia Ambiental”, de iniciativa da própria empresa com uma majoração ambiental de 19.485 mil euros e 36 projectos SIME e SIPIE homologados com vertente estratégica na área ambiental, que abrangem ETAR’s, implementação e certificação de sistemas de gestão ambiental, valorização económica de resíduos, efluentes e desperdícios, entre outros.

As alterações climáticas e o Protocolo de Quioto, foram apresentados por Álvaro Martins, que evidenciou a impossibilidade de Portugal, cumprir com as metas estabelecidas por aquele Protocolo.
Delineou as estratégias a que o Estado Português deverá recorrer, designadamente aposta nas energias renováveis e introdução dos biocombustíveis no sector dos transportes, a par da compra de licenças de emissão no mercado internacional.

As consequências do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, para o sector eléctrico, (alterações na ordem de mérito do despacho das centrais termoeléctricas, investimentos em tecnologias de baixo teor de CO2 e influência no preço final da electricidade), foram aspectos abordados por Francisco Parada, que complementou esta informação com expectativas futuras de cenários após 2007 (início de Quioto) e após 2012. Finalizou a apresentação com o papel da REN na Economia do Carbono.

O relatório final EPER e as perspectivas futuras foi o tema abordado pelo Andreas Barkman, da Agência Europeia de Ambiente. Foi salientada a necessidade de haver uma harmonização de metodologias e revisão entre os países para o registo de emissões. Foi incentivada a consulta do site do EPER www.eper.cec.eu.int. Quanto às perspectivas futuras, irão ser adicionados à lista EPER mais poluentes e mais actividades industriais, bem como um maior número de países abrangidos pelo registo EPER.

Considerando o IA a autoridade nacional competente para elaborar o inventário anual das principais emissões poluentes e fontes responsáveis, relativo a todas as instalações novas e existentes, Ana Salgueiro, informou que estão abrangidas 633 instalações PCIP, registadas no IA, sendo que a situação actual (Março 05) apenas foram recebidos 37 registos EPER, restando 596, até Junho de 2006, prazo final do IA para envio da informação à comunidade Europeia.

A eco eficiência e competitividade empresarial sustentável, foi o tema de apresentação de Constança Peneda, que exemplificou com estratégias implementadas em empresas, que se traduziram no triplo de ganhos em relação ao investimento efectuado.

A certificação foi um tema abordado pela SGS e BVQI duas relevantes entidades que operam no mercado nacional.
A BVQI destacou o aumento do número total de certificações (com predominância da ISO 9000) de 313, em 2003 para 430, em 2004.

No painel, sobre “Contributos para a Sustentabilidade”, participaram a BP portuguesa, o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias e a APEMETA, com o projecto LEADOUT.