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Em outubro, as condições foram “muito favoráveis” para a produção hidroelétrica e para a eólica, sendo que na primeira, com um índice de produtibilidade 1,75, registou-se o terceiro valor mais elevado dos registos da REN para outubro (desde 1971), enquanto na eólica o valor estabilizou nos 1,22. Ainda no setor eólico, registaram-se este mês novos máximos históricos, na potência entregue à rede (4843 MW) e na produção diária (108,0 GWh). Na fotovoltaica, pelo contrário, o índice de produtibilidade ficou-se pelos 0,84.

De janeiro a outubro, a produção renovável abasteceu 56% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 18%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%. A produção a gás natural abasteceu 21% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada. Nos primeiros dez meses o consumo está praticamente em linha com o registado no mesmo período do ano anterior, com uma descida de 0,1% (menos 0,2% com correção da temperatura e dias úteis).

No mercado de gás natural, mantém-se a tendência de redução do consumo, com uma variação homóloga global de menos 27% em outubro. No segmento do mercado elétrico, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável, registou-se uma variação homóloga de menos 50%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se voltou também a registar uma variação homóloga negativa, com uma descida de 6%.

De janeiro a outubro, o consumo de gás natural registou uma descida homóloga de 20%, com menos 39% no segmento de produção de energia elétrica e de menos 4,3% no segmento convencional. Este consumo global de gás é o mais baixo desde 2006.

Fonte: https://www.ambientemagazine.com/