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A Interecycling um dos principais operadores de tratamento de resíduos nacionais vai ser parceira de um projeto inovador, totalmente pioneiro em Portugal, pretende-se separar, durante o processo de reciclagem, os plásticos com substâncias perigosas existentes em equipamentos elétricos usados, nomeadamente os plásticos que contêm retardadores de chama, que são poluentes orgânicos persistentes (POP). Designado por “Controlo de Plásticos Mistos e com Retardadores de Chama”.

O projeto de Investigação & Desenvolvimento, permitirá fazer o controlo e a caracterização do nível de presença e disseminação dos plásticos mistos com retardadores de chama nas categorias de equipamentos elétricos usados.

Para o desenvolvimento do projeto será considerada a totalidade dos plásticos resultantes do tratamento dos equipamentos elétricos usados, e encaminhados para as nossas instalações. Os plásticos serão separados recorrendo a meios óticos e separação por densidade.

O projeto será o ponto de partida para a definição de uma estratégia de tratamento destas frações críticas, nomeadamente dos plásticos POP, no âmbito do sistema de gestão de equipamentos elétricos do Electrão.

Esta parceria com o Electrão, a Interecycling e com a Ave, é da máxima relevância para a proteção da saúde humana e do ambiente tendo em conta a velocidade com que estes poluentes persistentes proliferam por todo o planeta sem conhecer fronteiras.

Para o administrador da Interecycling, Ricardo Vidal, este projeto materializa em absoluto a circularidade de materiais e o cumprimento de todas as exigências ambientais: “Tendo em conta os processos industriais que a Interpolymers, divisão operacional dedicada à reciclagem de polímeros, dispõe, estes permitem realizar a reciclagem e despoluição de importantes polímeros. Bem como, separar e destinar a fração Bromada/POP´s, cuja legislação determina que seja de forma irreversível”, refere. Desta forma, “a parceria, firmada com o Electrão, fará Portugal destacar-se ao nível europeu e mundial no domínio do tratamento de plásticos. Trata-se de um projeto 100% português, que aportará seguramente elevado valor económico e ambiental”, acrescenta Ricardo Vidal.

O desafio europeu de afastar da cadeia da reciclagem estes materiais exige um “contínuo trabalho de rastreabilidade no ato de separação e triagem”, durante o processo de desmantelamento, particularmente com entidades gestoras, como é o caso do Electrão e da indústria de reciclagem especializada, como é o caso da Interecycling”.

Mais Informações:
https://interecycling.com/