Conheça as vantagens e torne-se nosso associado »Associar-seBenefícios

A APEMETA ganhou o prémio “Formação e apoio ao setor do ambiente”, tendo sido recebido pelo Presidente da Direção, Eng.º Carlos Iglézias e pela Eng.ª Raquel Veríssimo.
A Jornada Técnica sobre Economia Circular na Gestão de Resíduos, contou com uma mesa redonda intitulada “Economia Circular na Gestão de Resíduos”, contou com Nuno Bento, Coordenador do Observatório da CCDR LVT; Carlos Vieira, Diretor Delegado dos SMAS Sintra; João Teixeira, Presidente da TratoLixo; Mercês Ferreira, Vogal do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente; Luís Realista, membro da Direção da Associação SmartWaste Portugal, e Sónia Almeida, Unit Manager de Recolha da Humana Portugal. Filipa Reis, Promotora Nacional da Humana foi a encarregada de moderar a mesa.
Nuno Bento destacou como “fundamental o combate ao desperdício” e comentou ainda que “não podemos achar que é a economia circular que vem resolver todos os nossos problemas, se formos realistas sabemos que isso não acontecerá a 100%, portanto há que pensar em quais são as opções mais eficazes”.
Carlos Vieira, por sua vez, referiu que “é importante reduzir o consumo, mas tão ou mais importante que isso é a reutilização”.
Para João Teixeira, “a situação atual da gestão de resíduos em Portugal está atrasada. Verificam-se grandes carências no que diz respeito ao ensino, à adesão da população, empresas, etc. Será um problema cultural?!” Questionou o mesmo.
No entanto, Mercês Ferreira discordou, defendendo a “existência de uma política nacional ambiental bem delineada, com estratégias bem definidas. Destacou a importância da prevenção e de que devemos pensar e prolongar o ciclo de vida de um produto para evitar o resíduo.
Luís Realista, é da opinião de que “não nos podemos cingir apenas aos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e que a atividade de recolha seletiva deve registar um incremento”.
Sónia Almeida não discordando dos restantes oradores, apenas lamentou e alertou para o “longo caminho a percorrer no setor têxtil”, chamando os ouvintes à atenção para que “a mesma preocupação que se está a ter atualmente com o plástico se instaure o antes possível na fileira têxtil, para evitar resíduos e gerar recursos”, que ao fim ao cabo é a atividade que desenvolve a Humana em Portugal.
O evento terminou com as declarações do Secretário de Estado do Ambiente, o Sr. Dr. João Ataíde naquele que foi o seu último ato ocupando este cargo, um mandato “curto, mas entusiasmante” partilhou. Segundo o Secretário de Estado, “contamos com um excelente plano de ação para a economia circular, mas que sem a participação dos municípios não é possível. “

Os Prémios entregues foram contentores em madeira. Dentro de cada contentor, estavam sementes de Alfenheiro para plantar, acompanhado pela mensagem “Plantemos um futuro sustentável”. Um gesto cada vez mais necessário nos dias de hoje e que a Humana promove também através dos projetos Farmers Clubs em Moçambique e Guiné-Bissau, e também através do 3C: Cultivemos o Clima e a Comunidade, programa de agricultura social e urbana levado a cabo no município do Seixal. Projetos que são uma realidade graças aos fundos conseguidos através da gestão e consequente valorização do têxtil que é recolhido pela Humana.

Sobre a HUMANA Portugal:
A HUMANA Portugal é uma associação sem fins lucrativos que trabalha, desde 1998, a favor da proteção do meio ambiente promovendo a reutilização têxtil e realiza programas de cooperação de desenvolvimento em África e de apoio local em Portugal. A Associação promove a importância da reutilização e reciclagem têxtil para a proteção do meio ambiente e como fonte de recursos para a cooperação nos países do Hemisférios Sul, como Guiné-Bissau e Moçambique. Conta com mais de 80 trabalhadores. Forma parte da Federação Humana People to People, que agrupa organizações de 32 países.

 
 
Mais Informações: Raquel Veríssimo comunicacao.imagem@apemeta.pt Tel: 217506000/05
Publicado a 25 de outubro 2019