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Olhamos para o ano de 2023 com um sentimento de enorme vazio face às expetativas que criamos durante 2022, com a informação que então foi sendo disponibilizada aos operadores económicos e em particular ao movimento associativo.

A expetativa do “lançamento” do Portugal 2030 com os seus vinte e três mil milhões de euros destinados ao “desenvolvimento assente nas empresas e na economia, nas pessoas, na sustentabilidade e no território “no primeiro trimestre de 2023 foi, como podemos constatar, adiada.

Em dezembro de 2023 com (muito) otimismo poderemos prever que o seu impacto “nas empresas e na economia, nas pessoas” se faça sentir ainda no primeiro trimestre de 2024.

É certo que o Plano de Recuperação e Resiliência, PRR, nomeadamente na área da transição climática, da eficiência energética e em particular na valorização das competências dos recursos humanos alavancou investimentos e projetos que mitigaram a “ausência” do Portugal 2030 durante 2023, pecam, no entanto, por tardios, os devidos reembolsos às empresas que investiram.

Em 2024 alcançamos o terceiro ano do Portugal 2030, que se desenrola entre 2021 e 2027, onde se realizará a primeira fase de avaliação da realização do mesmo.

Para o movimento associativo e em particular para a Apemeta foi um ano atípico. Concluíram-se os diversos projetos apoiados pelo Compete, no âmbito do Portugal 2020, e não arrancaram novas iniciativas que permitissem a regular atividade de apoio ao setor empresarial nas áreas da internacionalização, competitividade e valorização dos recursos humanos que estavam previstas contarem com o apoio do Portugal 2030.

Em 2023, fruto da participação em projetos apoiados pelos programas Horizon e Erasmus, na realização de seminários e workshops, foi possível manter todas as condições para garantir a missão da Apemeta e a capacidade de conceção de novos projetos no âmbito do Portugal 2030 logo que estejam definidos os seus critérios e prioridades em sede dos respetivos “Avisos” a ser lançados.

Em dezembro de 2022 escrevíamos no balanço do ano “O ano de 2023 será consequentemente o ano de arranque do Portugal 2030, que cobre o período 2021-2027, em que se conhecerão as condições de acesso aos incentivos financeiros de apoio à atividade transformadora do setor empresarial em geral e em particular do setor das tecnologias ambientais em toda a sua dimensão e diversidade.”, em dezembro de 2023 escrevemos, é urgente que o ano de 2024 seja o ano de arranque do Portugal 2030, “em que se conhecerão as condições de acesso aos incentivos financeiros de apoio à atividade transformadora do setor empresarial em geral e em particular do setor das tecnologias ambientais em toda a sua dimensão e diversidade.”, sob pena de inviabilizar o total aproveitamento deste quadro plurianual no período da sua execução com enorme impacto negativo na economia de Portugal.

Não são as melhores noticias que poderiam ser dadas relativamente ao ano de 2023, mas nesta época de balanços e votos fica sem qualquer dúvida a certeza de que estamos prontos para os desafios que se nos depararão em 2024 e mantemos o voto de que o Portugal 2030 tenha impacto nas empresas e nas pessoas ainda em 2024.

Um bom ano de 2024,

Carlos Iglézias, Presidente da Direção da APEMETA