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“A Comissão Europeia anunciou as primeiras 118 regiões e autoridades locais que participarão na Missão da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas, a chamada Missão de Adaptação, que apoiará o Pacto Ecológico Europeu e a Estratégia da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas”, indica a instituição em comunicado.

Destas, oito são portuguesas, de acordo com a informação divulgada pelo executivo comunitário: Cascais, Cávado, Coimbra, Fundão, Área Metropolitana de Lisboa, Mafra, Médio Tejo e Vila Pouca de Aguiar.

“De ondas de calor mortíferas e secas devastadoras a incêndios e linhas costeiras erodidas pela subida do nível do mar, as alterações climáticas já estão a ter o seu preço na Europa e isto afeta não só o ambiente e a economia, mas também a saúde dos europeus. A frequência e severidade do clima e extremos climáticos estão a aumentar, pelo que precisamos de acelerar soluções que aumentem a resiliência climática”, argumenta a Comissão Europeia.

Previsto está, então, que este projeto apoie pelo menos 150 regiões e comunidades na aceleração da sua transformação para a resiliência climática até 2030, ajudando as autoridades locais a compreender, preparar e gerir os riscos climáticos, bem como a desenvolver soluções inovadoras.

Além das 118 regiões e autoridades locais, estão em causa 17 empresas privadas, centros de serviços, redes de investigação e grupos de ação local ativos na melhoria da resiliência climática, que também irão subscrever o projeto para o apoiar.

A Missão da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas receberá um total de 370 milhões de euros de financiamento do programa de investigação e inovação da UE, o Horizonte Europe, até 2023.

De acordo com Bruxelas, “as ações de investigação e inovação abordarão a reconstrução de áreas afetadas por fenómenos climáticos extremos, o restabelecimento de planícies aluviais, agricultura vertical, abordagens de seguros protótipos ou a criação de uma cidade perfeitamente adaptada pronta a resistir a uma tempestade ou onda de calor”.

Existe ainda a possibilidade de construir iniciativas conjuntas com outras missões e programas da UE, bem como trabalho em rede e intercâmbio de melhores práticas entre regiões e autoridades locais.

Citado pela nota, o vice-presidente executivo para o Pacto Ecológico Europeu, Frans Timmermans, afirma que, “embora as negociações climáticas sejam globais e grande parte da legislação seja europeia, as mudanças necessárias no terreno são locais [já que] acontecem cidade por cidade, bairro por bairro, rua por rua”.

Por seu lado, o primeiro vice-presidente do Comité Europeu das Regiões, Vasco Alves Cordeiro, assinala, também citado pelo comunicado, que “as regiões da Europa estão a testemunhar o impacto da crise climática”, pelo que esta missão irá ajudar as comunidades a “cumprir com a ação climática local”.

 

Fonte: https://www.industriaeambiente.pt/